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Sapucaia Velha tradicional

Sapucaia Velha - tradicional

Sapucaia Velha é uma cachaça que me traz muitas e boas recordações.

Foi a primeira CACHAÇA (em maiúsculas mesmo) digna do nome, que tive o privilégio de provar quando André Carlos Salzano Masini me presenteou com a coleção completa da série.

Isso foi no distante ano de 2013 e lembro dele ter me contado que a cachaça era produzida, com atenção artesanal, da cana extraída de uma fazenda que teria sido de seu pai.

Hoje nem sei por onde anda esse multitalentoso colega aposentado, escritor, poeta e tradutor. Mas seu site continua vivo em http://www.casadacultura.org/

Guardo a lembrança de ter degustado a Sapucaia em suas versões normal, velha e florida e, graças a seu presente, continuo degustando deliciosas cachaças,

O portfólio da marca cresceu, mas esse post recuperado registra minha grata lembrança nessa versão envelhecida por cinco anos em tonéis de carvalho.


Cor: amarela ouro
Viscosidade: média
Aroma: amadeirado
Sabor: levemente adocicado e picante
Madeira: carvalho
Graduação: 40,5%
Apresentação: garrafas de 700 ml

Coluninha Ouro

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Tal qual a cachaça Coluninha Prata que lhe serve de base esta versão também é repousada.

A diferença na versão Ouro está no uso exclusivo de tonéis de carvalho e amburana.

Este processo lhe confere uma cor amarelo pálido e um sabor muito suave.

Ideal para ser consumida pura, se presta muito bem ao preparo de drinks e coquetéis.


Cor: amarelo claro
Viscosidade: alta
Aroma: cítrico que lembra cana de açucar
Sabor: picante, levemente adocidado.
Madeira: mistura de amburana e carvalho.
Graduação: 40%
Apresentação: garrafas de diversos tamanhos formatos e rótulos.
Fones: +55 31 3435 1201
+55 31 3422 0309

Paraíso – carvalho

Paraíso - carvalho

A primeira vez que ouvi falar da Cachaça Paraíso foi em referência às maravilhas da culinária mineira encontrada em um dos recantos em que ela é comercializada às margens da rodovia Fernão Dias.

Quando se fala em Minas Gerais não dá para esquecer das comida temperada, doces elaborados e cachaças saborosas.

Toma-se “dois dedos” da bendita para entrar no clima. Vai enroscando a prosa, petiscando um torresmo, “bicando” a marvada, engolindo um caldinho de feijão e fechando com uma “talagada” antes de encarar a refeição.

E como esse é o melhor ritual para se saborear tudo isso, bastou o primeiro “trago” dessa “purinha” e não resisti;  já no sábado preparei uma feijoada e no domingo um frango com quiabo e ora-pró-nóbis. Duas refeições que eram precedidas e acompanhadas de singelos sinais do paraíso gastronômico que essa cachaça nos permite alcançar.

Êêê trem bão!
É minha genética mineira falando em primeira mão.

De amarelo ouro claro obtido pelo repouso por dois anos em tonéis de carvalho, esta garrafa de 2011 exala um suave aroma de cana que compõe  agradavelmente com o sabor levemente adocicado.

Tomando agora o último trago, dá vontade de pegar a estrada e seguir o rumo do meu coração.


Cor: amarela
Viscosidade: média
Aroma: amadeirado
Sabor: levemente adocicado
Madeira: carvalho
Graduação: 38%
Apresentação: garrafas de 700 ml
Fone:  +55 35 3251-1237

Utida

Utida

Essa cachaça me foi presenteada por um amigo de Londrina, grande apreciador e colecionador de cachaças.

Produzida na cidade de Cambará, norte pioneiro do PR, este exemplar é denominada de VERMELHA e compõe uma reserva especial com mais de dez anos de armazenamento em barril de carvalho.

O longo repouso reduziu fortemente a percepção alcoólica, deixando a bebida leve mas com sabor acentuadamente amadeirado que não destaca a madeira indicada, parecendo-se mais com um blend.


Cor: marrom claro
Viscosidade: média
Aroma: amadeirado e suavemente adocicado
Sabor: fortemente amadeirado
Madeira: carvalho
Graduação: 38%
Apresentação: garrafas de 700 ml
Ind e Com de Bebidas Lambari Ltda.
Bairro do Lambari – Caixa postal 267
Cambará / PR

Opa

Opa

Esta pequena garrafa de cachaça do OPA guarda segredos que vão além do sabor que apresenta.

Denuncia uma tendência que vem se tornando comum no mercado de grifes de bebidas, bares e restaurante com impacto direto no comércio de destilados.

Desde que a cachaça passou a ser reconhecida como um produto de qualidade agregado à marca Brasil, reproduzem-se os exemplos da Cervejaria Opa de Blumenau que resolveu acrescentar ao seu portfólio de produtos uma cachaça artesanal de qualidade com o seu nome.

Mesmo sendo um produto sem grande expressão mercadológica, demonstra que o mercado está atendo à popularização da cachaça entre o mercado consumidor exigente.

Produzida a 70 anos pela Cachaça Wruck em Luis Alves/SC, trata-se de uma bebida agradavelmente honesta, leve e discretamente adocicada como é típico das bebidas daquela região.


Cor: branca, levemente amarelada
Viscosidade: média
Aroma: pouco alcoólico
Sabor: adocicado e suavemente amadeirado
Madeira: carvalho
Graduação: 39%
Apresentação: garrafa de 120 ml
Fone: +55 47 3377-0077  /  9963-0242

Velha serrana Ouro

velha serrana ouro

Primeira cidade tombada pelo patrimônio histórico, a cidade do Serro é conhecida pela produção de queijos, um patrimônio imaterial daquela região.

A Velha Serrana é mais um exemplar de cachaça que pretende firmar aquela região como uma importante produtora de boas bebidas, ao par de Salinas e Januária.

Produzida com o apelo histórico da Estrada Real que ligava as cidades mineradoras do império ao porto de Paraty, é uma boa cachaça, mas exige paciência para ser apreciada.

Esta garrafa, do primeiro lote de 2009, apresenta sabor muito doce em contraste com uma leve percepção alcoólica.

O armazenamento em barris de carvalho deixa um gosto amadeirado que confunde e não chega a se destacar.


Cor: amarelo claro
Viscosidade: média
Aroma: alcoólico
Sabor: adocicado e alcoólico
Madeira: carvalho
Graduação: 40%
Apresentação: garrafa de 7o0 ml


Santo Grau – Itirapuã

Santo Grau - Itirapuã

O “projeto” Santo Grau, levado a cabo pela Natique S/A, nos apresenta mais um grande exemplar de boa cachaça obtida em sua busca pelo Santo Graal dos puros destilados de cana de açucar legítimamente brasileiro.

Desta vez, o exemplar nos chega das terras paulistas, mas que por pequena diferença não se confunde com Minas.

É de Itirapuã, município do nordeste de São Paulo, tradicional produtor de cana de açucar.

Como percebido nos outros exemplares da Santo Grau (mineira e carioca) esta também se credencia ao rótulo de controle de origem por ser uma bebida que preserva métodos tradicionais de produção, rígido controle de qualidade e excepcional resultado.

Branca, sutilmente amarelada, gosto de pura cana, picante e levemente alcoólica graças ao amaciamento da conservação em madeira. É cachaça que se bebe sem pressa e com gosto, “estalando os beiços a cada bicada”.

Que esta busca pelo cálice sagrado seja interminável enquanto dure a disposição dos seus empreendedores e a criatividade de nossos alambiqueiros.

Certamente renderá boas cepas de outros estados.


Cor: branca
Viscosidade: média
Aroma: cítrico alcoólico
Sabor: picante, cana-de-açucar
Madeira: carvalho e jequitibá
Graduação: 41%

Apresentação: garrafas de 750 ml

Nega Fulô

Nega fulô

Das terras altas e preservadas da mata atlântica que envolvem Nova Friburgo, centro-norte do estado do Rio de Janeiro, nos chega desde 1977 uma das mais apreciadas e populares cachaças: a Nega Fulô.

O nome é denso em significados.

Negra Fulô é o título de um poema modernista do fluminense Jorge de Lima.

Popularizado, batizou música, grupos musicais, casas de show e sabe-se lá quantas outras expressões da cultura brasileira.

Fulô, aqui tem o significado de “bonitinha”. Assim, Nega Fulô é substantivo da sensualidade maliciosa e da malemolência sedutora da bela mulher afro-brasileira.

Vem daí a inspiração para a garrafa de cerâmica que melhor expressa o espírito da cachaça produzida na Fazenda Soledade. Observada com atenção, lembra uma mulher de ancas fartas com os braços arqueados e a mão na cintura.

Esta garrafa apresenta uma bebida envelhecida em carvalho com aroma adocicado e sabor suave.

Em outras embalagens encontram-se também versões envelhecidas em jequitibá ou ipê.

São aguardentes estandardizadas a partir de uma cuidosa seleção de produtores que passa ainda por uma segunda destilação, rigoroso blend, repouso e filtragem, conforme bem esclarecem as informações disponíveis no site do fabricante.

São cuidados que garantem uma bebida de qualidade superior que sempre surpreende em degustações puras ou nas inúmeras combinações que se preparam nos melhores bares e restaurantes.

Nestes tempos de milícias politicamente corretas, surpreende que não tenham surgido manifestações fóbicas contra o fato de se atribuir o nome de Nega Fulô a uma legítima branquinha.

Ainda bem.


Cor: amarelo claro
Viscosidade: alta
Aroma: suavemente adocicado
Sabor: levemente alcoólico
Madeira: carvalho
Graduação: 43%
Apresentação: garrafas de 700 ml
http://www.fazendasoledade.com.br/

Dedo de prosa – Ouro

Dedo de prosa - ouro

O que já era bom ficou ainda melhor com o delicado envelhecimento em tonéis de carvalho.

A Dedo de Prosa branca já tinha sido apreciada e comentada aqui anteriormente. Agora ele é enaltecida pelo sabor delicadamente adocicado, levemente amadeirado mas que preserva um aroma neutro.

Excelente para se consumir pura na melhor tradição das boas cachaças.


Cor: amarelo
Viscosidade: média
Aroma: neutro
Sabor: suavemente amadeirado
Graduação: 40%
Apresentação: garrafa de 700 ml

http://www.cachacadedodeprosa.com.br/
Fone: +55 31 3776-7770


Isaura ouro

Isaura ouro

Produzida em Jequitibá – MG, esta bebida é resultado de mais de 25 anos de experiência na produção de cachaças. Por conta desta tradição foi incluída no rol de bebidas oficiais do roteiro da Estrada Real.

A produção é totalmente orgânica, como atesta o Instituto Mineiro de Agropecuária.

Para esta versão ouro, o destilado é armazenado em tonéis de carvalho por três anos.

Recentemente teve sua graduação alcoólica reduzida para 40% tornando-a ainda mais suave. Também foi equipada com um exclusivo bico dosador.

Estes cuidados evidenciam uma atenção maior ao público segundo uma diretriz que a posiciona melhor no mercado internacional.

Tudo isso garantem à Isaura uma suavidade e doçura facilmente percebidos na degustação.

A única nota de consideração, é que esta garrafa envasada em 2008, possuía uma quantidade um pouco maior de resídios do que normalmente se esperaria.


Cor: amarelo ouro
Viscosidade: baixa
Aroma: amadeirado doce
Sabor: levemente adocicado
Graduação: 40%
Apresentação: garrafa de 700 ml.

http://www.cachacaisaura.com.br/
Fone: +55 31 3776-7770


Massayó

Massayó

Existe um conjunto de cachaças produzidas artesanalmente em regiões turísticas que se prestam a atender ao desejo de consumo dos que ali visitam.

É o desejo de possuir ou presentear com algo diferente e inusitado e que evoque as tradições e a cultura do local visitado.

Praticamente todas as regiões turísticas exploram esta ideia em maior ou menor grau. Já encontrei cachaças como esta em praticamente todas as cidades litorâneas que visitei.

Em Maceió um amigo encontrou esta cachaça e, atendendo aos apelos do turismo comprou-a e me presenteou. O nome vem do riacho que corta a cidade e significa “terra alagadiça” em linguagem indígena.

A Massayó é uma bebida de sabor leve e adocicado mas muito diferente daquilo que convencionamos chamar de cachaça. Sua cor amarelo ouro e seu sabor amadeirado deixam uma sensação estranha no paladar que desaparece rapidamente graças ao pequeno tamanho da garrafa.

Bebidas como esta raramente se destacam pelo sabor, mas carregam recordações envoltas em riqueza cultural que justificam sua aquisição.


Cor: amarelo ouro
Viscosidade: baixa
Aroma: levemente adocicado
Sabor: levemente adocicado
Madeira: carvalho
Graduação: 40%
Apresentação: garrafa de 220 ml


Cana Bacana

Cana Bacana

Cana Bacana é uma cachaça “prá inglês beber“. Sem trocadilhos, esta saborosa e honesta aguardente nasce internacionalizada acompanhando o interesse pela nossa bebida do mercado de consumo estrangeiro.

O nome é descolado, o rótulo lembra as calçadas de copacabana e o sabor é delicado.

Duplamente destilada, os rigores da cachaça artesanal são suavizados e a bebida se torna um pouco “pasteurizada”. O sabor é então aveludado pelo repouso em tonéis de carvalho que a tornam suavemente amadeirada e levemente adocicada.

Produzida no litoral norte de Santa Catarina, na cidade de Garuva – SC, guarda as características das cachaças catarinenses, leves, fáceis e quase superficiais.

É cachaça facilmente degustável e que pode agradar paladares sensíveis, Brazil and beyond


Cor: amarelo claro
Viscosidade: média
Aroma: levemente amadeirado
Sabor: amadeirado, suavemente adocicado
Graduação: 40%
Apresentação: garrafa de 700 ml

http://www.multidrink.com.br/


Bassi

A cachaça Bassi é apresentada em quatro composições: branca, descansada, envelhecida e canelinha.

A branca que serve de base para todas é cercada de cuidados e atenção em todo o processo de produção, resultado do carinho com que Paulo Bassi e seu filho elaboram este precioso líquido na fazenda Laranjinha em Santa Mariana – a meio caminho entre Londrina e Ourinhos.

O processo de destilação e filtragem proporciona pureza, suavidade e sabor comparável ao das melhores cachaças do mercado.

O envelhecimento é obtido pelo armazenamento em barris de carvalho durante dois anos o que lhe confere sabor e aroma marcadamente amadeirado.

Parte da produção é apenas descansada durante quatro meses em barris de carvalho, suficiente para eliminar o excesso de acidez, colorizar o líquido e torná-lo mais agradável ao paladar. De longe é a mais leve e saborosa versão da bebida com aroma agradavelmente cítrico. É quente e fácil de beber.

A cachaça canelinha é saborizada pela adição de ramos de canela no armazenamento.

A Bassi é mais um exemplo de que o Paraná começa a se destacar na produção de cachaças de qualidade.


Cor: amarelo esverdeado muito claro
Viscosidade: média
Aroma: levemente cítrico
Sabor: suavemente adocicado, levemente amadeirado
Graduação: 42%
Apresentação: garrafa de 700 ml e 1000ml.


Bocaina

Esta bebida é uma criação de seu Toninho, engenheiro mecânico que em 1980 começou a trabalhar com a produção de açúcar e álcool e em 1992 enveredou pela produção de cachaça.

Com a expertise adquirida desenvolveu parcerias com a Universidade Federal de Lavras que culminaram numa delicada combinação de tecnologias e práticas artesanais.

Desde 1993 segue aprimorando este produto extraído das canas da região da Serra da Bocaina, em Lavras, Sul de Minas Gerais e que depois de destilados descansam em tonéis de madeira até aquirir cor e sabor característicos.

O resultado é uma cachaça muito suave, fácil de beber e deliciosa de se provar.


Cor: amarelo muito claro, quase branca
Viscosidade: média
Aroma: levemente cítrico
Sabor: suavemente adocicado, levemente amadeirado
Graduação: 40%
Apresentação: garrafa de 700 ml e outros tamanhos.

http://www.cachacabocaina.com.br


Chico mineiro

Chico Mineiro

Não há roda de viola que não pontue a toada que celebrizou a dupla sertaneja Tonico & Tinoco. Chico, aqui mineiro pois melhor designa a região onde a lenda era narrada, seria o nome de um lendário boidadeiro cujas proezas eram transmitidas por gerações.

Ao lado da canção Menino da Porteira, são as canções mais conhecidas do grande público que enaltecem a figura do peão de boiadeiro.

Mas é em Chico Mineiro que toda a mística do peão se manifesta de forma mais intensa. O trabalho, a amizade, o companheirismo, a devoção à família e também os riscos e tragédias da profissão são ali cantados de forma rústica e poética.

Ao dar este nome a esta cachaça os produtores homenagearam todos os boiadeiros, mas principalmente João Xavier Borges, boiadeiro e depois fazendeiro que em 1922 iniciou timidamente a produção da cachaça cuja tradição se manifesta nesta garrafa.

É uma bebida forte, picante.

O repouso em tonéis de carvalho suavemente disfarça o aroma alcoólico e confere um perfume e sabor agradável.


Cor: branca sutilmente amarelada
Viscosidade: média
Aroma: levemente adocicado
Sabor: picante, sutilmente amadeirado
Madeira: carvalho
Graduação: 40%
Apresentação: garrafas de 50, 355, 600, 700 e 970 ml

http://www.cachacachicomineiro.com.br


Sagra ouro

Sagra Ouro

Esta cachaça envelhecida em barris de carvalho preserva as mesmas qualidades da cachaça sagra prata que lhe serve de corpo, acrescida dos aromas e sabores característicos de um envelhecimento feito com cuidado e atenção.

Tão boa que me inspirou a escrever o poema Água Sagrada que postei pouco antes.

O sabor é levemente amadeirado, com notas que lembram baunilha. Ao contrário da maioria das cachaças repousadas em barris de carvalho ela não é doce, mas destaca alguma notas cítricas e de baunilha.

É cachaça para degustar com os amigos em todas as ocasiões.

O rótulo simples, infelizmente não valoriza o produto de tradições artesanais, corpo orgânico e espírito nobre.


Cor: amarelo claro
Viscosidade: média
Aroma: neutro
Sabor: levemente cítrico e adocicado
Madeira: carvalho
Graduação: 41%
Apresentação: garrafa de 50, 150 e 700ml

http://www.cachacasagra.com.br/


Weber Haus

Weber Haus

Mais conhecido por seus costumes, suas belas mulheres, sua culinária e vinícultura, o Rio Grande do Sul tem também longa e premiada tradição na produção de cachaças.

A Weber Haus é um delicioso exemplo que nos vem de Ivoti/RS, cidade encravada na rota romântica, roteiro turístico próximo a Porto Alegre  localizado entre a planície do Vale dos Sinos e o planalto da Serra Gaúcha com forte tradição na colonização alemã.

A cachaça produzida pela família Weber é suave, de sabor marcadamente amadeirado que destaca o a alma carvalheira dos barris em que é envelhecida.

É uma bebida que se consome sem dificuldade e que pode figurar em qualquer carta de bebidas sofisticadas.


Cor: caramelo
Viscosidade: alta
Aroma: amadeirado
Sabor: levemente adocicado e amadeirado
Madeira: carvalho
Graduação: 38%
Apresentação: garrafa de 700ml

www.weberhaus.com.br


Terra Brazilis

Terra Brazilis

Tem-se aqui uma aguardente industrial produzida segundo rigorosos critérios de qualidade.

Elaborada a partir da combinação de aguardente comum e envelhecida (leia-se caninha 51) , recebe ainda a adição extrato de carvalho.

É, portanto, uma bebida diferente das cachaças artesanais mais conceituadas.

Tem sabor fortemente alcoólico e adocicado, chegando a ser um pouco enjoativa. Indicada para ser consumida com gelo ou coquetéis.


Cor: amarelo escuro
Viscosidade: média
Aroma: fortemente alcoólico e levemente amadeirado
Sabor: fortementealcoólico
Madeira: Carvalho
Graduação: 38%
Apresentação: garrafa de 1000ml

http://www.caninha51.com.br


Germana

Sempre me soou estranho que uma das melhores cachaças do país tivesse um nome que remete à Alemanha e suas tradições etílicas.

De modo que sempre que vejo uma garrafa de Germana, delicadamente empalhada e com seu rótulo de estilo clássico, não consigo evitar de pensar em Steinhäger.

A família Caetano, que produz a cachaça na cidade de Nova União, esclarece que sua bebida foi assim batizada em homenagem a uma freira de nome Germana, que viveu no século XIX próximo à Igreja de Nossa Senhora da Piedade. No local, hoje convertido em santuário, a freira era acometida de transes e revelações místicas e também distribuía remédios preparados com cachaça e ervas.

Na região de Caeté, em Minas Gerais, a palavra germana tornou-se sinônimo de cachaça, significando algo sem mistura, puro, genuíno.

Foi criada em 1981, mas sua comercialização deu-se a partir de 1984. Produzida artesanalmente com fermentação natural em fubá e destilação em alambiques de cobre.

Sua cor levemente dourada e aroma amadeirado são resultado do envelhecimento  de dois anos em tonéis de carvalho.


Cor: amarelo claro
Viscosidade: média
Aroma: suavemente amadeirado
Sabor: levemente alcoólico
Madeira: Carvalho
Graduação: 40%
Apresentação: garrafas de 300, 700 e 1000ml

http://www.cachacagermana.com.br


Baronesa

ÊTA TREM BÃO!

É fácil concordar com a frase estampada no rótulo desta cachaça muito leve e saborosa, de  excelente sabor e qualidade.

Mesmo sendo premiada e reconhecida, esta aguardente parou de ser produzida em 1995.

Original de Três Corações – MG é uma bebida envelhecida por 10 anos  em tonéis de carvalho.

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Cor: dourada
Viscosidade: média
Aroma: floral
Sabor: suave, amadeirado, levemente adocicado
Madeira: Carvalho
Graduação: 40%
Apresentação: garrafa de louça de 500ml


Vale Verde

Eleita a melhor cachaça do Brasil pela revista Playboy, a Vale Verde sempre figura entre as melhores em qualquer seleção de que participe.

Quem passa pela grata experiência de degustá-la pode comprovar o que faz dela um produto de exclusivo sabor e excelente qualidade.

Esta Cachaça Extra Premium é produzida em Betim – MG, com puro suco de cana de açúcar e sem aditivos ou corantes.

Sua cor dourada é resultado dos três anos de envelhecimento em tonéis de carvalho especialmente importados da europa, cuidado que se faz presente no aroma amadeirado que se exala na degustação.

A bebida tem um sabor único, encorpado na medida certa para quem gosta de apreciar uma cachaça comparável aos melhores destilados do mundo.


Cor: dourada
Viscosidade: média
Aroma: marcadamente amadeirado
Sabor: encorpado
Madeira: Carvalho
Graduação: 40%
Apresentação: garrafa de 700ml